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O novo governo de Trump recém-iniciado nos EUA teve como uma de suas primeiras medidas a retirada do país do Acordo de Paris, relacionado às metas para combater as mudanças climáticas globais. Essa medida traz muitas incertezas e preocupações em todo o mundo, pois, os EUA além de ser um dos maiores emissores de CO₂ ao longo da história, também são, na atualidade, umas das principais potências econômicas capazes de ajudar no financiamento climático global. Porém, ao mesmo tempo e um pouco controverso, Trump traz para seu novo governo o multibilionário Elon Musk, que fez sua fortuna principalmente por projetos com uso da ciência e voltados à sustentabilidade ambiental e eficiência energética. Tais como, a Tesla que revolucionou a fabricação de carros elétricos, da SpaceX na área de fabricação de foguetes e viagens espaciais, além de fomentar projetos de remoção de carbono do ambiente da construção de casas sustentáveis e internet via satélite. Musk comandará no governo Trump o chamado “Departamento da Eficiência Governamental”, com a tarefa de cortar gastos públicos, melhorar a eficiência e dar celeridade aos processos e procedimentos públicos. Para muitas pessoas Elon Musk adota em sua trajetória empresarial um capitalismo selvagem e adverso a uma agenda ESG. Porém, para outras pessoas, e me incluo nesta opinião, precisamos que ele use a sua inteligência “fora do comum” para descobrir soluções ambientais sustentáveis e que possam ser usadas em todos os lugares do mundo para ajudar a humanidade. Pois, como um amigo meu disse recentemente “estamos vivenciando a era do Albert Einstein da atualidade” e precisamos aproveitar o seu potencial. Então, como Musk terá um grande protagonismo no governo americano, torcemos para que sua interferência e relevância nas decisões de Trump possam recolocar o governo dos EUA numa agenda pró-climática e ambiental.

Fonte: Por Alexandre Hüller, in: https://www.jornalgazeta.com.br/colunas/alexandrehuller